sexta-feira, 26 de agosto de 2016

#DesafioAceito

Gente o que acontece com as pessoas? Porque elas estão tão chatas e intolerantes?
Se fazem uma campanha elas criticam, se não fazem elas criticam também.
Ninguém mais hoje em dia consegue enxergar o lado positivo de alguém ou de algo, é uma chuva de críticas e ataques.
Primeiro foi por conta do pokemon go, meu Deus, não quer jogar, não gosta, tudo bem, mas não precisa sair com críticas e ataques.
Sabe porque temos guerras e desavenças? INTOLERÂNCIA. Essa palavra define desavenças e discussões no mundo todo.
Não que você não possa dar sua opinião, mas nossa está demais da conta, as pessoas não se respeitam, já fazem aquele textão enorme de que postar foto em preto e branco não vai salvar ninguém, que postar foto em preto e branco é fácil que quer ver postar foto doando sangue. Mas espera, gente, quem disse que essas pessoas não fazem isso e você doa sangue? É a pessoa mais correta do mundo? Se olha no espelho e faz uma reflexão no final do dia sobre o que poderia ter feito para ajudar o próximo, ou será que você julgador da internet cumprimenta morador de rua, dá um pouco de atenção, visita um asilo e assim por diante.
E eu estou aqui fazendo esse textão também, mas para mostrar minha insatisfação por um simples motivo, INTOLERÂNCIA.
Não que você não possa dar a sua opinião, mas sem ataques, sem ofender a quem aderiu a essa campanha.
Poxa vida, temos o outubro rosa sobre o combate e prevenção ao câncer de mama, temos o novembro azul sobre o combate e prevenção ao câncer de próstata, temos ainda em dezembro a campanha de combate e prevenção à Aids, ou seja, são campanhas que obviamente não irão salvar o mundo e nem curar, mas sim alertar sobre riscos e chamar atenção para a prevenção.
Acredito que seja válida sim, pois alerta e de uma maneira ou outra chama atenção e seria muito melhor se ao invés de criticar, simplesmente se abster de comentários intolerantes.
Intolerância religiosa, intolerância com pessoas de opção sexual diferente da sua, intolerância de raças, intolerância, intolerância, vamos dar um basta a isso, vamos cultivar um pouco mais de amor e enxergar o lado positivo e respeitar as pessoas pois o seu direito termina simplesmente aonde começa o do próximo.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Caminhar

Talvez um dia eu venha a saber os motivos de determinadas ações e os resultados que elas acarretaram em minha vida. Porém, eu nunca tive medo de arriscar e sempre tentar novas escolhas e novos caminhos.
Mas, se pudesse voltar no tempo, voltaria e faria tantas coisas diferentes, mas por outro lado eu penso hoje se seria certo mudar os erros que cometemos, pois o que resulta destes erros nos ensina, nos fortalece e os escritos que deixamos antes de aqui estar de um jeito ou outro conseguem em uma hora se encaixar.
Preciso ser forte, preciso continuar em frente com a mesma auto estima de sempre e sei o quanto travo uma batalha interna comigo mesmo, mas eu insisto em ir sempre em frente mesmo que por vezes eu pare para dar uma olhadinha no retrovisor da vida.
E assim como todos eu me sinto forte e quando começo a me sentir fraco, tento me lembrar por onde já passei, por onde estive e como consegui chegar até aonde estou e mesmo sem conseguir ter uma visão clara do futuro, só me resta continuar.
Apenas queria em alguns momentos ter um melhor esclarecimento do que e como fazer e para onde ou se devo por determinado caminho prosseguir, porém, talvez errar o caminho e seguir o mais longo seja a forma com que eu vá realmente aprender novas experiências, conhecer novos mundos, pessoas e sensações, e, por mais que uma dessas sensações marque não somente o corpo mas principalmente a nossa alma, não temos como fugir, não temos como tratar como uma lacuna, mas sim enfrentar para o nosso engrandecimento, seja ele pessoal, profissional e espiritual.
E assim eu prossigo, pois definitivamente não estou aqui à passeio e enquanto não descubro o real significado desta minha trajetória pela estrada da vida, vou seguindo o meu caminhar.

sábado, 6 de agosto de 2016

De Coordenador de Correspondentes à Correspondente, porém, muito feliz.

A vida é uma grande peça de teatro, em um determinado momento você passa de um mero figurante para ator principal, porém, esse papel por vezes cansa e você desce de novo para o de coadjuvante e do nada você se vê novamente como um mero figurante.

Eu achava que minha carreira como advogado tinha acabado, mas do nada fui descoberto e comecei a trabalhar como audiencista, advogado que faz apenas audiências. E eu acabei gostando e veio o destaque, me vi elogiado e passei para um coordenador, isso depois de uns dois anos como audiencista. Passei a coordenar os correspondentes jurídicos do escritório a nível nacional. E um pouquinho depois me vi também coordenando àqueloutra equipe da qual eu fiz parte como audiencista.
E estava tudo bem e assim fiquei por um longo tempo, mas a vida nos surpreende, na verdade as pessoas nos surpreendem e decidiram criar um cargo, e, colocaram como gestora uma pessoa a qual não apenas eu mas todos que a conhecem a detestam, resultado, decidi sair, já que não sou obrigado a aguentar e passar por situações desagradáveis que não passava quando ela lá não estava.
E aceitei um novo desafio, tipo coloquei as coisas pessoais no carro e fui embora para outro Estado, fiz ótimas amizades, mas não gostei do trabalho, tampouco de estar longe de tudo e todos, é difícil você querer fazer algo diferente estando longe daqueles que ama, no caso a família.
Hoje, bom, hoje olhem só, voltei a ser um figurante, sou um correspondente jurídico, exatamente como aqueles os quais eu coordenei um dia. E eu vou para o Fórum, tiro fotos de processos, faço retiradas de guias, posto no correio e realizo audiências como advogado e preposto, e, me perguntam se estou feliz? Sim, estou muito feliz, apenas me sinto sozinho, pois pessoas as quais eu ajudei no passado hoje já não falam mais comigo, talvez por medo de concorrência ou sinceramente não faço muita questão de saber.
Mas, o texto é apenas para mostrar que na nossa profissão podemos estar lá no topo e do nada descemos lá aonde começamos e o mais importante é o quanto você se sente bem e feliz com aquilo que se faz. Eu estou, apenas busco esquecer o passado e as pequenas mágoas que ficaram.